Rally de Automóveis Antigos de Juiz de Fora terá fiscalização da Confederação Brasileira de Automobilismo

A 2ª etapa do rally do II Campeonato Brasileiro de Regularidade, que acontece entre os dias 29 de julho e 1º de agosto em Juiz de Fora, contará com a presença do presidente da Comissão Nacional de Rally, Djalma Neves, e do comissário da Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA), Miguel Meira.

Para receber tal chancela, o II Campeonato Brasileiro de Regularidade teve que cumprir alguns critérios estabelecidos pela comissão da CBA. “Os critérios são os mesmos, independente de ser um rally de automóvel antigo ou automóvel comum, o que varia são as velocidades e o caminho percorrido”, explica o presidente da CBA, Cleyton Pinteiro.

Ter a chancela da CBA é fundamental para o rally, pois a Confederação é a responsável por todas as provas automobilísticas do país. De acordo com Cleyton Pinteiro, a chancela é a oficialização do Campeonato, ou seja, o campeão poderá dizer que foi campeão brasileiro pela autoridade máxima. É o que faz a existência oficial do campeonato. “Qualquer campeonato tem que ter chancela e o piloto tem que ser filiado à confederação”, ressalta Cleyton.

O presidente da CBA diz que foi um encontro maravilhoso do automobilismo de competição com o automóvel antigo: “O Miguel é amigo em comum meu e do Henrique Thielmann (presidente da Federação Brasileira de Veículos Antigos), que me convidou para assistir uma exposição de veículos antigos em 2009 e eu achei que era a hora do antigomobilismo participar. Foi um casamento perfeito”.

Miguel Meira fará a fiscalização do rally em Juiz de Fora: “Vou fiscalizar os pilotos, a carteira nacional de habilitação, o estado geral dos veículos para ver se tem todos os equipamentos necessários, além de fiscalizar a partida e a chegada”. Miguel aproveita para dar uma dica para os pilotos e navegadores que irão participar do rally em Juiz de Fora: “Vale olhar corretamente o livro de bordo que disponibiliza todas as condições para o navegador fazer uma boa prova, inclusive com dicas. E é importante manter o carro em perfeitas condições”.

Serão aceitos veículos originais, como no mínimo 30 anos de fabricação, para pontuação no campeonato, mas existe uma categoria especial com carros originais fabricados entre 1981 e 1990, que poderão participar premiando somente na prova, não contando pontos para o campeonato.

Somente serão permitidos os equipamentos originais do carro, além de cronômetros, lap top, calculadoras e máquinas HP-48G. Não serão aceitos, sob pena de desclassificação, quaisquer equipamentos integrados (computadores de bordo tipo Totem ou similar) não originais do veículo, como também GPS de qualquer modelo, inclusive de pulso. Todos os carros terão afixados na parte interna do pára-brisa dois GPS, que terão a finalidade de acompanhar o veículo por toda a prova.

Os três primeiros colocados, por categoria e geral, serão premiados pelo Veteran Car Club do Brasil – Clube de Automóveis Antigos de Juiz de Fora, que está responsável pela 2ª etapa do rally. Piloto e navegador receberão um troféu cada. Na última etapa, que será realizada em Brasília, a CBA irá premiar os três primeiros da categoria geral, que receberão o troféu “A Deusa da Velocidade”, troféu oficial que premia todas as provas do país.

Acompanhe tudo sobre este evento e muitos outros do antigomobilismo através do site www.fbva.org.br.

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