As placas de automóveis são muitas. As mais comuns são as cinzas, dos veículos simples, mas existem as verdes, as brancas, as vermelhas, as oficiais e também as pretas. E você sabe por que tamanha diferença, se uma de suas funções básicas é identificar o carro? Primeiramente as placas servem para responsabilizar o proprietário ou condutor das ações por ele cometidas e, em segundo ponto, mas não menos importante, serve para classificar a utilidade e valor de função do automóvel. Por exemplo, as placas pretas.
Depois de uma intensa luta dos antigomobilistas para reconhecimento de suas peças de coleção, foi criada uma lei, chamada Lei da Placa Preta, com incisos e resoluções, que regulamenta a concessão de placas pretas para automóveis antigos, desde que, entre outras considerações, mantivessem, no mínimo, 80% de suas características originais. Além, é claro, de terem sido fabricados há pelo menos 30 anos. Com isso, os colecionadores alcançam pontos em uma avaliação (no máximo 80 pontos), que pode ser feita em um clube credenciado pela Federação Brasileira de Veículos Antigos (FBVA).
A placa preta serve para a preservação de carros históricos, que, na época de sua fabricação, não eram exigidos em equipamentos como retrovisor dos dois lados, catalisador, cinto de 03 pontas, etc. “Com a possibilidade da placa preta, estes carros não são obrigados a portar estas alterações, tornando-os cada vez mais raros, iguais à época de sua fabricação”, conforme explicou Guilherme Mageste, secretário executivo da FBVA.
De acordo com a regulamentação da Lei da Placa Preta, a FBVA é uma das entidades responsáveis por emitir os certificados de originalidade dos automóveis, o que lhes permite conseguir a placa preta. Alguns pontos são considerados e contam para que um veículo consiga a placa, tais como a parte mecânica, parte elétrica e as partes interna e externa do veículo. Os certificados de originalidade de veículos de coleção fazem parte da documentação que visa à regularização junto ao Detran, que emite o Certificado de Registro de Veículo (CRV), o que caracteriza a nova modalidade do veículo como veículo de coleção.
A FBVA é responsável, também, por enviar anualmente ao Denatran, o controle de emissão de certificados de originalidade de veículos emitidos por ela, o que garante a responsabilidade do processo de emissão de placas pretas.
Encontro de Juiz de Fora expõe diferentes tipos de veículos
As “placas pretas” serão exibidas no 17º Encontro do Automóvel Antigo de Juiz de Fora, que será realizado nos dias 31 de julho e 01 e 02 de agosto, no Expominas. O evento é organizado pelo Clube do Automóvel Antigo de Juiz de Fora, com o apoio da FBVA. Muitos antigomobilistas podem regularizar a placa preta do seu automóvel durante o encontro, desde que ele obedeça às exigências da lei.
Mas quais são os tipos de carros que possuem a placa preta?
Um dos exemplos são os carros militares, que se possuírem 80% das suas características originais podem receber a placa normalmente.
Os “hots”, apesar de não serem considerados veículos antigos, e os “veículos especiais” também fazem parte do evento. Os proprietários de “hots” aproveitam a aparência do veículo, mas utilizam acessórios modernos, como ar condicionado, vidros elétricos, entre outros. Já os “veículos especiais”, são aqueles considerados réplicas de automóveis tradicionais. Estes dois últimos casos serão expostos no 17º Encontro do Automóvel Antigo de JF.
Somente serão aceitas inscrições de carros que estejam em condições de exposição e que tenham sido fabricados até 1984 (25 anos). Para fins de premiação só serão considerados os carros fabricados até 1979 (30 anos).
As inscrições para o 17º Encontro do Automóvel Antigo de Juiz de Fora podem ser feitas através do site: http://www.powerline.com.br/
Informações: www.automovelantigojf.
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